Webinar: AADIC reúne especialistas para debater resultados do estudo PORTHOS 627

Webinar da AADIC “Insuficiência Cardíaca em Portugal – Afinal quantos somos?” pretende debater os resultados do estudo PORTHOS que revelaram um aumento significativo da prevalência desta doença na população portuguesa

A AADIC – Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca realiza no próximo dia 07 de fevereiro, a partir das 21h, uma sessão online subordinada ao tema “Insuficiência Cardíaca em Portugal – Afinal quantos somos?”, onde serão debatidos os resultados do Estudo Porthos – 2023 e o que fazer com os dados apurados. Este webinar conta com as participações da Dra. Cristina Gavina, cardiologista e investigadora do Estudo PORTHOS, do Dr. Nuno Jacinto, médico especialista em MGF, na USF Salus, e o testemunho de um doente. A moderação está a cargo da Dra. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC. Este evento conta com o apoio da AstraZeneca e tem transmissão exclusiva na página de Facebook e canal de Youtube da Associação.

O Estudo PORTHOS percorreu o país para avaliar e registar o número de pessoas que sofrem de Insuficiência Cardíaca, com o objetivo de atualizar os dados sobre a prevalência da doença na população portuguesa, uma vez que os últimos já tinham mais de 20 anos. Os seus resultados revelaram que mais de 700 mil portugueses com idade superior a 50 anos vivem com insuficiência cardíaca, sendo que 90 % não sabe que tem a síndrome.

Tendo em conta os resultados preocupantes do estudo, o webinar “Insuficiência Cardíaca em Portugal – Afinal quantos somos?” visa discutir como melhor compreender a epidemiologia e com isto projetar melhores decisões clínicas, cuidados e políticas de saúde.

Pretende-se entender o que deve ser feito e quais os caminhos a seguir para a melhoria da gestão da Insuficiência Cardíaca em Portugal. Para isso, a intervenção da Dra. Cristina Gavina irá centrar-se no ponto de vista do cardiologista; enquanto que a apresentação do Dr. Nuno Jacinto incidirá na perspetiva do médico de família. Além da abordagem médica, haverá ainda a espaço para um doente dar o seu testemunho.

No final da sessão, doentes, cuidadores e o público em geral que estiveram a assistir poderão partilhar dúvidas com os oradores.