16 de Dezembro de 2015 A maioria dos afetados pela intoxicação alimentar numa escola e num lar da Santa Casa da Misericórdia da Amadora tiveram alta hospitalar durante a noite de ontem, apurou a “Lusa” junto das unidades hospitalares. Em declarações à “Lusa”, a assessora do Hospital São Francisco Xavier explicou que na unidade hospitalar foram assistidas 18 crianças na urgência-pediátrica «mas todas já tiveram alta». Também o assessor de imprensa do Hospital de Santa Maria avançou que as seis crianças e os quatro adultos assistidos receberam alta ainda na terça-feira. No Hospital de Loures foram assistidas 13 crianças que acabaram também por ter alta durante a noite, segundo disse à “Lusa” a assessora da instituição. A agência “Lusa” contactou, sem sucesso, o hospital Amadora-Sintra, para obter informações sobre os pacientes que foram atendidos na instituição. Sessenta e sete pessoas sofreram terça-feira uma intoxicação alimentar numa escola, num lar e num centro de dia da Santa Casa da Misericórdia da Amadora, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde. O responsável disse à “Lusa” que 54 destas vítimas foram transportadas para cinco hospitais da Grande Lisboa e outras 13 estavam, pelas 20:00, a ser assistidas na Escola Luís Madureira, em Alfragide. Além deste estabelecimento de ensino, foram registadas vítimas no Lar de Santo António (localizado no mesmo complexo da escola) e no Centro de Apoio à Terceira Idade do Casal da Mira, na freguesia de Mina de Água. Mário Conde explicou que, segundo o delegado de saúde do município, as causas da intoxicação estarão relacionadas com «a distribuição de 550 refeições» de almoço por uma mesma empresa nestes três locais. O comandante adiantou que para o local foram enviados 30 viaturas e 70 bombeiros, além de outros meios da Proteção Civil, a PSP e o INEM. Em declarações à “Lusa”, o diretor-geral de Saúde, Francisco George, disse que as razões da intoxicação que afetou 67 pessoas na Amadora estão a ser investigadas no Instituto Ricardo Jorge, mas garantiu que a situação não é especialmente grave. «Estamos em crer que não se trata de uma situação especialmente grave, se bem que três idosos possam ter um prognóstico mais preocupante», afirmou à “Lusa” Francisco George. De acordo com o responsável da Direção-Geral de Saúde, «a resposta foi muito rápida e eficiente, de uma maneira geral», apesar de existirem «muitos doentes afetados, quer crianças, quer idosos, mas são poucos os que inspiram cuidados». |