Venda de congelados e lacticínios aumenta em 2020 2207

O retalho alimentar registou um aumento de vendas 8,1% no ano passado, face a 2019, para 15.621 milhões de euros, enquanto o retalho especializado caiu quase 18% (17,7%) para 7.032 milhões de euros, de acordo com o Barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).

“As restrições impostas devido à pandemia de covid-19 tiveram um forte impacto nos diferentes mercados do retalho especializado”, salienta a APED.

No retalho alimentar, a categoria de produto que registou maior crescimento foi a de congelados, que aumentou em 17,6% as suas vendas, seguida do bazar ligeiro, que subiu 16,6%, e da mercearia, com 11,6%.

As vendas da categoria perecíveis registaram uma subida de 11,5% e as de bebidas 10,9%. Já a categoria de lacticínios teve uma subida de 5,7% e de higiene e limpeza 4,2%.

“Em 2020, a quota de mercado de marca própria foi de 35,1%, tendo aumentado 1,4 pontos percentuais” face ao ano anterior, refere a APED.

Por quota de mercado de canal de distribuição, os hipermercados registaram uma subida de 0,2 pontos percentuais para 23,6%, enquanto os supermercados registaram uma diminuição de 1,4 pontos percentuais para 57,7%.

Os canais ‘hard discounters’ e outros locais registaram aumentos de 0,6 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente, para 11,2% e 7,5%, pela mesma ordem.

No geral, as vendas do retalho alimentar e especializado caíram 1,5% no ano passado, face a 2019, para 22.653 milhões de euros, de acordo com o Barómetro da APED.

Em 2019, o volume de vendas total do setor do retalho tinha ascendido a 22.996 milhões de euros.