A Universidade de Évora aprovou a criação de uma escola na área da Saúde, com um futuro curso de Medicina “em carteira”, e deverá enviar o processo à tutela para homologação “no final de julho.
“Este projeto tem sido feito um pouco também em colaboração com o Ministério da Ciência [Tecnologia e Ensino Superior], não é uma coisa que eu nunca tenha falado com o ministro”, disse à agência Lusa a reitora da Universidade de Évora (UÉ), Ana Costa Freitas.
A criação desta nova unidade orgânica, ou seja, da escola na área da Saúde, cujo nome ainda não está decidido, foi aprovada pelo Conselho Geral da UÉ, no final de maio, e divulgada pela instituição, em comunicado.
O projeto pedagógico e científico da escola está a ser preparado por uma comissão instaladora, constituída por “pessoas da UÉ”, para, “no final de julho, ser enviado para homologação” ao ministério tutelado por Manuel Heitor, revelou à Lusa a reitora.
Ana Costa Freitas assumiu esperar que o processo tenha um final positivo e que decorra rapidamente. “O projeto pedagógico e científico vai ser bastante inovador e o foco será a saúde pública”, destacou a reitora, considerando que, na atualidade, com a pandemia de covid-19, “ainda por cima, as pessoas tomaram consciência da importância que tem a saúde pública”.
A UÉ anunciou ainda a criação da Cátedra LifeSpan em Sustentabilidade Demográfica e Saúde, numa colaboração com o HESE e a Siemens, para a formação avançada multidisciplinar e transversal em áreas ligadas à medicina, saúde pública, envelhecimento e comorbilidades.
A Comissão Científica da escola na área da Saúde é constituída por Constantino Sakellarides, professor catedrático jubilado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (UNL), Jaime Branco, professor catedrático da Faculdade de Ciências Médicas da mesma universidade, e João Guerreiro, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.
Jorge Mota, professor catedrático da Faculdade de Desporto da Universidade de Porto; Jorge Simões, professor catedrático convidado do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da UNL, e Madalena Patrício, professora honorária da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, também integram a mesma comissão.