O número de estados norte-americanos, em que pelo menos 35% dos residentes são obesos, subiu para 16 em 2020, acima dos anos anteriores.
Os dados são do Behavioral Risk Factor Surveillance System, conduzidos pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) e das autoridades de saúde do país.
Neste estudo, é definido como obeso alguém que tem um índice de massa corporal (IMC) superior a 30.
Os resultados mostram que os Estados em causa situam-se principalmente no Sul e no Centro-Oeste, região central dos EUA, como o Texas e Iowa.
Em 2018, apenas nove dos 50 Estados que integram os Estados Unidos apresentavam estes índices, número que subiu para 12, em 2019.
Estes dados revelados, relativos ao período entre 2018 a 2020, mostram ainda que a obesidade afeta alguns grupos mais do que outros, com diferenças notáveis por raça e etnia.
Sete estados viram uma elevada prevalência de obesidade entre as pessoas de raça branca, 22 entre os cidadãos hispânicos e 35 (além da capital Washington) entre os residentes de raça negra.
Nenhum estado encontrou taxas de obesidade superiores a 35% entre as pessoas de ascendência asiática.
Os dados mostram também uma correlação com o nível de educação. Os adultos sem diploma ou o equivalente ao ensino secundário têm a taxa de obesidade mais elevada (38,8%), enquanto os que têm o ensino superior a mais baixa (25%).
Segundo o CDC a obesidade aumenta o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes tipo 2 e de certos tipos de cancros. Também triplica o risco de hospitalização relacionado com a covid-19.
Pode consultar os resultados aqui.