Será que vírus e bactérias (também) tornam os alimentos seguros? 641

Os dados são públicos: uma em cada dez pessoas em todo o mundo ainda fica doente por ter consumido alimentos contaminados. Paula Teixeira, professora da Escola Superior de Biotecnologia e investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, vai estar presente em mais uma sessão do Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa” para falar sobre segurança alimentar, inclusive sobre micróbios que ajudam a proteger os alimentos e a mantê-los seguros.

“Sendo consensual que os alimentos nunca foram tão seguros como hoje, não deve, no entanto, ser descurada a realidade de que cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo – uma em cada dez – ficam doentes por terem consumido alimentos contaminado,” alerta Paula Teixeira, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa. “A contaminação dos alimentos, além das consequências para a saúde pública, causa significativos desperdícios alimentares, com impacte social, ambiental e económico,” conclui.
Nesta sessão vão ser apresentados e debatidos alguns dos exemplos que o Laboratório de Microbiologia Alimentar do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Universidade Católica no Porto tem desenvolvido, inclusive com empresas, no controlo de microrganismos indesejáveis em alimentos por outros microrganismos inofensivos, vírus e bactérias.
A sessão “Vírus e Bactérias (também) tornam alimentos seguros”, que integra o Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, uma iniciativa promovida pela Fundação de Serralves, em parceria científica com a Universidade Católica Portuguesa no Porto, irá decorrer no próximo dia 22 de outubro, na Sala Panorâmica da Fundação de Serralves. A entrada é gratuita mediante inscrição prévia.