10 de maio de 2018 «Usar as novas tecnologias com os idosos pode resultar desde que os programas sejam adaptados» esta foi a premissa defendida por Helena Canhão, da NOVA Medical School, durante a apresentação dos resultados do projeto saúde.come, no XVII Congresso de Nutrição e Alimentação/I Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação. No âmbito deste projeto, durante três meses, idosos portugueses em situação de insegurança alimentar puderam aceder a conteúdos de promoção de saúde através de um programa interativo de televisão, um meio ainda muito utilizado nesta faixa etária. O balanço desta iniciativa foi, de acordo com a investigadora principal do estudo, positivo, na medida em que houve adesão da população e a melhoria de alguns indicadores de saúde. No entender de Helena Canhão, «as tecnologias podem ser muito úteis para manter as pessoas mais saudáveis em casa». Mas a investigadora alerta para alguns riscos associados às mesmas, como por exemplo as questões relacionadas com os dados, a privacidade e o eventual aumento de desigualdades gerado pelo acesso aos meios. Disseminar informação em massa, baixar os preço e melhorar a qualidade de informação são alguns dos objetivos que devem pautar o uso das novas tecnologias, defendeu a investigadora. O XVII Congresso de Nutrição e Alimentação/I Congresso Internacional de Nutrição e Alimentação, organizado pela Associação Portuguesa de Nutrição (APN), decorre hoje e amanhã no Centro de Congressos de Lisboa. A Viver Saudável é a revista oficial deste evento. |