No âmbito da 2.ª edição da #EUChooseSafeFood, a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e a ASAE exploram as alergias alimentares graves, ajudando os consumidores a perceber como encontrar vestígios de alergénios nos seus alimentos.
“As pessoas sofrem tipicamente de alergias a frutos secos, mariscos, e certas frutas”, afirmam as entidades em comunicado, ao explicar que as reações alérgicas podem representar sintomas ligeiros (de comichão ou erupção cutânea), ou “progredir para sintomas mais graves, como vómitos, diarreia, pieira e, ocasionalmente, anafilaxia”.
Relativamente a intolerâncias alimentares, que podem provocar “inchaço, cãibras estomacais e diarreia”, torna-se importante que o consumidor seja “capaz de identificar facilmente os alergénios nos rótulos dos alimentos”. É este o objetivo da campanha #EUChooseSafeFood que, em toda a União Europeia, “oferece informação prática e acessível que os consumidores podem utilizar quando compram e consomem alimentos – desde ajudar a ler os rótulos e a compreender os aditivos, até fornecer conselhos sobre a preparação e armazenamento de alimentos”
A entidades reiteram que, “ao verificarem os ingredientes nos rótulos dos alimentos pré-embalados, que indicam os ingredientes alergénios e a informação para os alimentos não pré-embalados, as pessoas podem orientar-se de forma clara se forem alérgicas a qualquer componente”.
“O cumprimento dos requisitos de rotulagem dos ingredientes alergénios nos produtos alimentares são cruciais para que as pessoas com alergias possam evitar ingredientes que as possam deixar doentes”, diz Filipa Melo de Vasconcelos, Subinspetora-Geral da ASAE, desmistificando que “para além de darem conselhos para utilização na rotulagem, os cientistas também avaliam novos ingredientes no caso de serem potenciais alergénicos e analisam como fatores, tais como o processamento de alimentos, podem afetar o potencial alergénio. É, por isso, seguro confiar no que os rótulos dos nossos alimentos dizem”, indica a responsável.
Os cientistas europeus responsáveis pelas alergias alimentares “contribuíram com os seus pareceres científicos para o processo legislativo de rotulagem dos alimentos. Atualmente, os fabricantes de alimentos vendidos na União Europeia devem rotular 14 alergénios ao abrigo da legislação da UE. Estes incluem cereais contendo glúten, leite, ovos, frutos secos, amendoins, soja, peixe, crustáceos, moluscos, aipo, tremoço, sésamo, mostarda e sulfitos. A ciência dos alergénios continua a evoluir para que esta lista possa ser atualizada”, conclui-se.