Projeto vencedor procura revolucionar o tratamento da Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) em adultos e crianças em estadios mais avançados 507

2ª edição da Bolsa de Investigação em Leucemia Linfocítica Aguda

29 de setembro de 2021 – “Mecanismos de infiltração no sistema nervoso central em leucemia aguda precursora de células B tipo cromossoma de Filadélfia (CENSIBALL)” é o nome do projeto vencedor da 2ª Edição da Bolsa de Investigação em LLA, no valor de 15 mil euros, e representa mais um passo na compreensão de quais os mecanismos e terapias que possam fazer frente à evolução das formas mais agressivas desta patologia. Esta é uma iniciativa da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia, com o apoio da Amgen Biofarmacêutica.

“Nos casos mais agressivos de LLA, adultos e crianças em estadios mais avançados, é preciso uma análise celular e molecular aprofundada para compreender quais as terapias mais eficazes. Através de testes em modelos animais que refletem os casos de LLA mais agressivos, nomeadamente casos com ativação da quinase JAK2 juntamente com a eliminação do supressor tumoral CDKN2A, vai ser possível avaliar em detalhe as alterações associadas à genética e retratar a doença mais agressiva. O objetivo passa por compreender a resistência à terapia e estudar estratégias que tenham um impacto significativo no prognóstico do doente, abrindo caminho para futuros estudos terapêuticos pré-clínicos.” dá a conhecer Nuno Rodrigues dos Santos, investigador do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto, e principal responsável deste projeto.

A equipa vencedora beneficia de uma equipa multidisciplinar que conta com Luís Maia, clínico em Neurologia no Centro Hospitalar Universitário do Porto e investigador no i3S, Matthias Futschik, investigador do Imperial College London Faculty of Medicine, Dulcineia Pereira e Ricardo Pinto, hematologistas, do Instituto Português de Oncologia no Porto e do Serviço de Hematologia do Hospital S. João do Porto, respetivamente.

O projeto apresentado procura identificar as moléculas nas células leucémicas que promovem a invasão do sistema nervoso central e que levam a sintomas neurológicos nos doentes. “Atualmente não existem terapias específicas para eliminar as células leucémicas do sistema nervoso central. Este projeto tem o objetivo de avaliar o comportamento de progressão da LLA para criar barreiras de proteção contra estas células, ou seja, em primeira análise procura identificar os agentes necessários para evitar a progressão da doença para o sistema nervoso central, invés de só atuar numa fase avançada da doença.” reforça o investigador.

Manuel Abecasis, Presidente da APCL, menciona que “apesar de uma taxa de cura muito elevada nas crianças, nos adultos e a situação é diferente. A doença é mais resistente, as remissões são de curta duração, é necessária uma abordagem estratégica diferente. Neste sentido, este é um projeto original que pode contribuir nesta frente, afinal, é a primeira vez que a ativação da quinase JAK2 juntamente com a eliminação do supressor tumoral CDKN2A são apresentados como interveniente chave para este tipo de LLA.”

Para João Raposo, Presidente da SPH, “a 2ª edição da Bolsa de Investigação em LLA representa mais um passo para desconstruirmos as principais barreiras envolvidas nesta doença e avançarmos no desenvolvimento de soluções que possam ser o futuro para estes doentes, principalmente nos casos mais agressivos da patologia. A SPH deseja os melhores resultados na obtenção das metas estabelecidas para abrirmos portas para novas abordagens terapêuticas”.

O Diretor-Geral da Amgen, Tiago Amieiro, reforça que “este é um projeto que beneficia de uma equipa multidisciplinar com elevada experiência e múltiplas valências. A Amgen está orgulhosa por apoiar um projeto que procura aprofundar o conhecimento e alavancar o potencial da biologia humana, na busca de novas soluções terapêuticas para doenças hemato-oncológicas de elevada mortalidade”.

Sobre a Associação Portuguesa Contra a Leucemia:
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) que conta com 15 anos de atividade foi fundada em resultado da iniciativa de um conjunto de doentes que sobreviveram a patologias do foro HematoOncológico (Leucemias e Linfomas) e de um grupo de médicos do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (IPOFG) de Lisboa que os trataram. A principal motivação dos Fundadores da APCL radicou na sua compreensão da importância de consciencializar e mobilizar a sociedade civil no apoio a todos os que diariamente lutam contra a devastadora doença que é a Leucemia. A APCL tem como missão contribuir, para a eficácia do tratamento das Leucemias e outras neoplasias hematológicas afins, apoiando as famílias e doentes mais necessitados, a nível nacional, mas também promover a prevenção, tratamento e investigação clínica.
Site: www.apcl.pt;
Facebook: http://www.facebook.com/AssociacaoPortuguesaContraLeucemia

Sobre a Sociedade Portuguesa de Hematologia:
A Sociedade Portuguesa de Hematologia é uma associação sem fins lucrativos, constituída por médicos e outros profissionais ligados à saúde empenhados na prática e (ou) investigação no campo da Hematologia. Tem como objetivo promover e contribuir para o desenvolvimento da hematologia, nas suas diversas expressões: clínica; laboratório; transfusão; imunohematologia; ciências afins; e nos seus diferentes aspetos: social (profilático e assistencial); técnico-científico; pedagógico; investigação; profissional.

Sobre a Amgen:
A Amgen está empenhada em desenvolver o potencial da biologia para o tratamento de doentes que sofrem de doenças graves, descobrindo, desenvolvendo, fabricando e fornecendo terapêuticas inovadoras para uso humano. Esta abordagem começa com a utilização de ferramentas como a genética humana avançada para desvendar as complexidades da doença e entender os fundamentos da biologia humana.
A Amgen concentra-se em áreas de elevada necessidade médica não satisfeita e aproveita a sua experiência no fabrico de produtos biológicos para encontrar soluções que melhorem os resultados em saúde e melhorem drasticamente a vida das pessoas. Pioneira em biotecnologia desde 1980, a Amgen cresceu e tornou-se a maior empresa independente de biotecnologia do mundo, alcançou milhões de doentes em todo o mundo e está a desenvolver uma linha de medicamentos com potencial disruptivo. Para mais informação visite www.amgen.pt.

Amgen Biofarmacêutica, Lda.
Edifício D. Maria (Q60) Piso 2 A, Quinta da Fonte
2770-229 Paço d’Arcos
NIF: 502 942 959
TEL: +351 214 220 550
PT-AMC-0921-00001 | 2021 setembro