21 de Março de 2016 A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro anunciou hoje que o projeto para reduzir o sal no pão abrange atualmente 1,5 milhões de pessoas. Por outro lado, 80% dos 336 consumidores auscultados no âmbito de um inquérito em padarias que integram o “pão.come” consideram este projeto «de muito interesse para a sua saúde», afirma em comunicado o gabinete de relações públicas e comunicação da ARS do Centro. No estudo de opinião, realizado em 2015 pela equipa coordenadora do programa “minorsal.saúde”, que inclui o projeto “pão.come”, foi possível concluir que «a maioria das pessoas inquiridas (58%) não notou a diferença» da redução do sal no pão. Desenvolvido desde 2007 pelo Departamento de Saúde Pública (DST) da ARS do Centro, o “pão.come” está integrado no programa estratégico de redução do cloreto de sódio na alimentação, o “minorsal.saúde”, e tem vindo a utilizar «uma metodologia gradativa de diminuição do teor do sal na confeção do pão», propondo como objetivo final 0,8 gramas deste ingrediente por 100 gramas de pão. O “pão.come” começou há oito anos, com 322 padarias aderentes em 26 concelhos do Centro, e já abrange 950 padarias em 73 concelhos. «Até ao momento, já contabiliza 7.429 análises realizadas, contando, para esse efeito, com a rede instalada de serviços de saúde pública, assim como laboratórios de saúde pública da região», segundo aquela nota, citada pela “Lusa”. O projeto deverá terminar em 2020 e «envolve uma vasta equipa» de médicos e enfermeiros de saúde pública, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas, engenheiros sanitaristas, técnicos de laboratório e padeiros. Distinguido com um prémio na categoria “promoção da saúde”, em 2009, e com uma menção honrosa dos Nutrition Awards, em 2010, o projeto integra a Estratégia Nacional para a Redução do Consumo de Sal na Alimentação, da Direção-Geral de Saúde, e «contribui de uma forma inequívoca para a melhoria da saúde da população». Os parceiros do “pão.come” são a Associação do Comércio e da Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares e a Fundação Portuguesa de Cardiologia. |