O projeto Food Trails, financiado pela União Europeia, teve início no passado dia 16 de outubro, no Dia Mundial da Alimentação, e terá a duração de quatro anos, com um orçamento global de 12 milhões de euros.
O Food Trails tem como documento de referência, desde 2015, o Pacto de Política Alimentar Urbana de Milão (MUFPP).
Esta iniciativa tem como objetivo envolver e capacitar as comunidades, promover o uso de recursos de forma sustentável, dietas nutricionalmente saudáveis e melhorar a consciência dos riscos e da sustentabilidade ambiental.
O projeto visa criar uma rede de cidades que contribuem para a transformação do sistema alimentar e para a construção de uma estratégia alimentar local.
Devido às alterações climáticas e ao surgimento da covid-19, as cidades estão a prestar cada vez mais atenção às suas políticas alimentares e ao processo de produção agrícola. O facto de muitas cidades europeias terem políticas alimentares consolidadas ajudou a que pudessem responder mais rapidamente à crise pandémica, com sistemas de ajuda alimentar para pessoas vulneráveis.
São 11 cidades europeias as parceiras neste projeto: Funchal, Bérgamo, Birmingham, Bordéus, Copenhaga, Grenoble, Groningen, Milão, Tessalónica, Tirana e Varsóvia.
A estas juntam-se as instituições europeias Fondazione Milano Politecnico, Eurocities, Slow Food International, EAT Fondation, Cardiff Univeristy, Wageningen Research, Roskilde Universitet e a Cariplo Factory.
Neste momento, é a cidade de Milão que se encontra a liderar o consórcio destes 19 parceiros.