01 de agosto de 2016 Um projeto europeu coordenado pelo Instituto Tecnológico de Plástico (AIMPLAS), de Valência, Espanha, anunciou o desenvolvimento embalagens biodegradáveis e resistentes aos tratamentos térmicos, em forma de sacos, garrafas e tampas para o setor lácteo.
De acordo com o portal “Tecnoalimentar”, a AIMPLAS terminou as investigações que possibilitaram o desenvolvimento de novos biopolímeros (produzidos a partir de matérias-primas de fontes renováveis, como o milho), a partir dos quais se poderão fabricar novas garrafas, sacos e tampas biodegradáveis, num projeto em que participam duas empresas portuguesas.
Estes produtos apresentam-se como resistentes à esterilização, bem como à pasteurização, (esterilização através do calor, como a do leite), para que seja possível conter produtos lácteos como o leite fresco, batidos e iogurtes, com probióticos (organismos que quando administrados trazem benefícios à saúde do hospedeiro como facilitar a digestão ou a absorção de nutrientes), refere um comunicado do AIMPLAS. Após a sua utilização, as embalagens poderão ser transportadas juntamente com os restantes resíduos orgânicos e transformadas em fertilizantes, através de condições de compostagem.
O projeto “Biobottle” é desenvolvido dentro do Sétimo Programa-Quadro da União Europeia, coordenado pelo AIMPLAS e conta com um financiamento de um milhão de euros. |