Preço dos brócolos já aumentou mais de 50% este ano 1168

O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 7 e 14 de setembro, uma subida de 2.66 euros em relação à semana anterior, passando a custar 209,01 euros.

A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.

O destaque vai para o preço dos brócolos, que desde a véspera do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia “já aumentou 52%, uma subida de 1,32 euros por quilo. Só durante a última semana, o aumento foi de 8%“.

Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 25,38 euros mais caro do que em fevereiro. A couve-coração (mais 13%), o salmão (11%), os cereais (11%) e os brócolos (8%) fazem parte parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes.

No entanto, de 23 de fevereiro a 17 de agosto, o destaque vai para a carne e o peixe, com subidas de 18,64% e 15,48%, respetivamente. A Deco explica que “Portugal está dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.