O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 10 e 17 de agosto, uma descida de 2,12% em relação à semana anterior, passando a custar 206,77 euros.
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 23,14 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a 23 de fevereiro. A Deco destaca ainda o preço da carne, que aumentou mais de 17% nos últimos seis meses.
A cebola (mais 10%), os brócolos (9%), o peito de peru fatiado (9%) e a farinha para bolos (6%) fazem parte parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. No entanto, de 23 de fevereiro a 17 de agosto, o destaque vai para a carne e o peixe, com subidas de 17,47% e 14,90%, respetivamente. A Deco explica que “Portugal está dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.
207,33 euros: Cabaz de alimentos de primeira necessidade atinge valor mais alto desde fevereiro
No entanto, de 23 de fevereiro a 3 de agosto, o destaque vai para o peixe e a carne, com subidas de 18,16% e 16,95%, respetivamente. Os laticínios fecham o pódio, com um incremento de 10,71%, seguindo-se produtos de mercearia, congelados e frutas e os legumes.