O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 24 e 31 de agosto, uma descida de 3.42 euros em relação à semana anterior, passando a custar 206,39 euros.
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 22,73 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a 23 de fevereiro. A Deco destaca ainda o preço da carne, que aumentou mais de 5,58 euros nos últimos seis meses.
O queijo flamengo (mais 6%), os medalhões de pescada (5%), o pão de forma sem côdea (5%) e a cenoura (5%) fazem parte parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. No entanto, de 23 de fevereiro a 17 de agosto, o destaque vai para a carne e o peixe, com subidas de 17,30% e 16,29%, respetivamente. A Deco explica que “Portugal está dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.
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Desde o início da contagem pela Deco, os laticínios fecham o pódio, com um incremento de 10,26%, seguindo-se os produtos de mercearia (9,63%), as frutas e legumes (mais 8,55%) e os congelados (mais 0,72%).