O aumento do preço de bens alimentares essenciais continua e esta semana, segundo o cabaz feito pela DECO Proteste todas as semanas, este atingiu um novo recorde. A 15 de março, passada quarta-feira, o conjunto de alimentos que instituição considera como essenciais custa agora 234,84 euros. Para referência, na semana anterior custava 230,76 euros e na data homóloga do ano passado o valor era de 191,58 euros.
Entre 23 de fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia, e 15 de março de 2023, uma “cesta com 14 frutas e legumes básicos sofreu um aumento de 32,33%, custando hoje mais 7,63 euros”. “Se há um ano era possível comprar estes produtos por 23,60 euros, agora é preciso pagar, em média, 31,24 euros”. o peixe aumentou quase 30% (29,66%).
Desde 5 de janeiro de 2022, a DECO Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais.
No mesmo período de sensivelmente um ano, o produto que mais viu o seu preço aumentar foi a couve-coração, que regista uma subida percentual de 123%. Comprar um quilo deste hortícola custa, atualmente, 2,31 euros, mais 1,27 euros por quilo do que custaria há um ano. No arroz carolino, o segundo do ranking dos que mais aumentaram, a subida já chegou aos 85% (mais 97 cêntimos), com uma embalagem deste produto a custar atualmente, em média, 2,11 euros.