Portugueses são consumidores omnicanal, utilizando online e offline em simultâneo
Mais de quatro em cada dez (44,8%) portugueses fazem compras online, valor que tem vindo a crescer: só em relação ao ano anterior, o aumento foi de 6% (Eurostat, 2020). Ainda assim, e apesar da crescente democratização do digital, este número fica muito aquém da média da União Europeia, que é de 63%. O que significa que continuamos a ser um país que privilegia as compras físicas, também nas áreas de higiene e beleza. Desde o início da pandemia, 61% dos portugueses passou a ir a lojas mais perto de casa. Qual o cenário no pós-COVID-19? O tema vai ser alvo de debate no encontro Pharma Forward, que se realiza hoje, dia 24, em formato digital, das 14:30 às 18:30.
A pandemia obrigou muitas farmácias e parafarmácias a uma rápida reinvenção, através da adaptação a meios de pagamentos mais digitais, criação e desenvolvimento de lojas online, vem como soluções de venda à distância e entrega ao domicílio. “Apesar da distância forçada, é importante dizer que as farmácias e parafarmácias, a par dos hiper/supermercado e das mercearias de rua, foram o setor onde a quebra foi mais reduzida devido à sua associação a segurança, saúde e bens essenciais”, afirma Maria Paiva, Consumer & Marketing Insights Manager da L’Oréal Portugal.
A digitalização do setor da farmácia e parafarmácia potenciou o conceito de conveniência, dando ao consumidor acesso aos produtos/serviços de forma quase imediata (tempos de entrega são muito rápidos, principalmente em Higiene e Beleza), todos os dias por semana. Mesmo que, em pós-pandemia, haja um retorno à loja física, continuará a haver a possibilidade de conseguir comprar os produtos onde, como e quando o consumidor desejar.
No entanto, a digitalização alavancou também a qualidade do serviço e atendimento em loja física, não só na automatização e consequente aceleração ao nível do atendimento e dos meios de pagamento, mas também no upgrade na experimentação de produtos, nomeadamente de higiene e beleza, recorrendo a ferramentas digitais ou ao acesso a uma informação mais completa e interativa do produto.
O principal desafio do pós-pandemia é “não focar apenas num modelo 100% digital. Os consumidores portugueses estão ainda num patamar inferior ao da Europa no que toca a competências digitais. Portugal tem uma população mais envelhecida, que tem uma dificuldade acrescida em adaptar-se a esta nova era de digitalização, tanto em canais de compra online, num atendimento mais digital em farmácia ou mesmo em teleconsultas. Por esta razão, o modelo híbrido toma o papel importante e infalível”, afirma a Consumer & Marketing Insights Manager da L’Oréal Portugal.
Modelo esse que inclui a digitalização da loja física, que potencializa a experiência de compra e torna-a mais rápida e conveniente, como é a do online, e a personalização da compra online, onde tem que haver um atendimento único a cada consumidor, aproximando-se da experiência com contacto físico.
O ‘Novo Consumidor no pós-COVID-19’ é o painel a cargo de Maria Paiva no Pharma Forward by L’Oréal Cosmética Ativa, um encontro inovador, 100% digital, que acontece hoje, e que irá reunir farmacêuticos e profissionais de farmácia numa partilha e discussão de informação útil sobre digitalização, experiência e personalização na farmácia e a sua relação com o consumidor.
Para saber mais e fazer o registo visite www.pharmaforward2021.com