Portugal 5º na qualidade e segurança dos alimentos na Europa 1297

Segundo a avaliação no “Global Food Security Index 2019”, publicado pela The Economist Intelligence Unit, Portugal encontra-se em 13º lugar no ranking no que respeita à segurança alimentar, e em 5º no que respeita à qualidade e segurança dos alimentos, na Europa.

Num ranking liderado pela Irlanda, com 84 pontos em 100, segue-se a Suíça com 83,1, e a Finlândia e Noruega, ambas com 82,9 pontos. Portugal alcança 77,8 pontos. O último lugar pertence à Ucrânia, com 57,1 pontos.

Relativamente à qualidade e segurança dos alimentos, Portugal ocupa a 5ª posição, com 88 pontos, apenas atrás da Finlândia com 91,8 pontos, da Noruega com 90,5 pontos, da Suécia com 89,4 pontos, e a Holanda com 88,9 pontos.

Sobre a resiliência ao impacto das alterações climáticas Portugal ocupa o 13º lugar, com 71 pontos, com a Irlanda a obter a melhor classificação, com 77,9 pontos.

Quanto à capacidade dos consumidores comprarem alimentos, a vulnerabilidade a choques de preços e a implementação de programas e políticas para apoiar os consumidores quando ocorrem choques, Portugal fica em 16º lugar, com 81,3 pontos, num ranking novamente liderado pela Irlanda, com 90,5 pontos.

Na disponibilidade dos alimentos, Portugal ocupa o 13º lugar, com 70,9 pontos, numa tabela liderada pela Suíça, com 84,3 pontos.

O ranking, coloca ainda a Europa como a segundo região melhor classificada, logo atrás dos Estados Unidos, no que se refere à segurança alimentar.

“A segurança alimentar na Europa é forte, embora a Europa de Leste fique atrás dos vizinhos ocidentais. Além disso, embora a região seja a menos vulnerável às ameaças que a mudança climática representa para a segurança alimentar, a pressão dos recursos naturais e as alterações climáticas continuam a ser um risco para garantir a segurança alimentar nos próximos anos”, indica o relatório.

O documento refere ainda que, a nível de transportes, a Europa pode ainda melhorar, identificando que apenas oito países têm uma pontuação elevada relativamente à qualidade da estrada.

“Embora a região [Europa] tenha pontuações altas em infra-estruturas de transportes, há espaço para melhorias em muitos países. Uma mistura de infraestrutura ferroviária, aérea e portuária é utilizada para o transporte de alimentos, mas todos os países exigem sistemas rodoviários sólidos”, indica o documento.