Pés escondidos, doenças não diagnosticadas 464

Durante o inverno, e perante a vaga de frio prevista para os próximos dias em Portugal, há um conjunto de precauções que devemos tomar para garantir que mantemos os nossos pés saudáveis.
Com a chegada da estação mais fria do ano, a tendência é que os pés passem a maior parte do tempo cobertos, o que poderá causar o aparecimento de frieiras, micoses e unhas encravadas.
Por isso, devemos agir de forma preventiva e cumprir as seguintes recomendações:
1. Secar bem os pés após o banho
Nos dias frios é comum que as pessoas saiam do banho apressadas para colocar as meias. Este comportamento é imprudente pois usar meias com os pés molhados facilita o aparecimento de bactérias, fungos e frieiras.
Por isso, recomenda-se a devida secagem dos pés, sobretudo os espaços entre os dedos, garantindo que nenhuma região estará húmida quando colocarmos as meias.
2. Usar meias de algodão em vez de nylon
As meias de algodão apresentam dois benefícios fundamentais para esta época do ano: aquecem devidamente os pés e absorvem o suor dos pés, assegurando um ambiente seco que evita a propagação de bactérias e fungos.
3. Privilegiar o calçado confortável
Utilizar calçado que se adeque e não aperte os pés nem as unhas é fundamental para evitar quaisquer condicionamentos na circulação sanguínea e consequente encravamento das unhas dos pés.
4. Usar talco
Utilizar talco no próprio calçado e/ou entre os dedos dos pés reduz a humidade, evitando assim a proliferação de fungos e bactérias.
5. Deixar os pés “respirarem” em casa
Se possível, quando estiver em casa fique com os pés descalços para que possam, durante algum tempo, “respirar” sem estarem cobertos por sapatos e meias.
6. Colocar creme hidratante
No Inverno é usual que a pele dos pés fique seca. Para melhorar e aliviar esta condição é recomendável passar um creme hidratante específico para os pés.
7. Cortar devidamente as unhas
Cortar as unhas em linha reta é importante para que as mesmas não encravem e causem dor ou desconforto nos pés.

Artigo de opinião de Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP)