utilizando as estratégias de agora»
30 de outubro de 2017 Um estudo recente revelou que «não há, a nível mundial, nenhum país de sucesso no combate à obesidade, utilizando as estratégias de agora», explicou, citado pela “Revista E”, Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. «É preciso intervir na área dos ambientes nos quais as pessoas se movimentam. Modificar ambientes obsogénicos que nos rodeiam», acrescentou. Para isso, Pedro Graça acredita que devem ser implementadas medidas restritivas, como a aplicação de taxas a alimentos prejudiciais à saúde. «São medidas que têm desvantagens, reduzem a autonomia de escolha do cidadão, mas é por uma boa causa», rematou. Iniciativas como a taxação de bebidas açucaradas ou a redução do sal no pão poderão ajudar no combate à obesidade e consequentemente na diminuição dos gastos em saúde. As patologias associadas à obesidade, como a diabetes e as doenças cardiovasculares ou as osteoarticulares, representam 70% dos gastos em saúde, em Portugal. A redução do consumo de sal poderá contribuir para a diminuição do uso de hipertensores, o que irá «proteger o cidadão e o Serviço Nacional de Saúde», defende Pedro Graça. O representante da DGS sublinhou que, de acordo com as estimativas, a redução de hipertensores iria permitir ganhos na ordem dos 177 milhões de euros, concluiu. |