A Ordem dos Nutricionistas (ON), emitiu um comunicado, a “aplaudir” a indústria e a Direção-Geral da Saúde (DGS) pela redução de sal e de açúcar em algumas categorias de alimentos.
Segundo os resultados divulgados esta terça-feira, dia 15 de fevereiro, no Relatório “Redução do teor de sal e açúcar nos alimentos 2018-2021”, desde 2018 que há menos 11,5% de sal e 11,1% de açúcar em algumas categorias de alimentos.
“A Ordem dos Nutricionistas aplaude a indústria pela capacidade de reformulação dos alimentos e felicita a Direção-Geral de Saúde (DGS), em particular o Programa Nacional para a Alimentação Saudável, bem como o Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA), pelas conquistas alcançadas na redução de 11,5% do teor de sal e de 11,1% no teor açúcar nas categorias de alimentos previstas no compromisso, entre 2018 e 2021”, indica o comunicado divulgado.
Para a ON, esta redução só aconteceu devido a “acordos com a indústria e a distribuição para a reformulação de algumas categorias de alimentos permitiram reduzir 25,6 toneladas de sal e 6256 toneladas de açúcar entre 2018 e 2021”.
Estes “resultados apresentados são extremamente positivos e corroboram o que temos defendido: a reformulação de produtos alimentares (e a taxação de outros) tem ganhos determinantes na saúde dos portugueses e é um trabalho colaborativo, só possível com o envolvimento de todos os agentes. Hoje só podemos felicitar todos os envolvidos”, salienta Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, citada na nota divulgada.
A ON refere ainda que, “cerca de 50% das categorias de produtos abrangidas pelo acordo já cumpriram as metas que estavam definidas para este ano e, algumas até, ultrapassaram os objetivos fixados na redução de sal e de açúcar”, o que mostra ser um “sinal claro de que, tanto a indústria, como o consumidor, estão despertos para as consequências de ingerir sal e açúcar em excesso”.
“Esperamos que estes resultados encorajem para mais e melhor trabalho, para novas metas, mais produtos alimentares abrangidos e mais parceiros envolvidos. Só todos juntos podemos contribuir para a alteração dos maus hábitos alimentares dos portugueses e, consequentemente, para o aumento dos anos de vida vividos com saúde!”, conclui Alexandra Bento, bastonária da ON, na nota enviada.