07 de maio de 2018 A Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe a redução do consumo individual de gorduras saturadas para menos de 10% do total de calorias ingeridas e de gorduras “trans” para menos de 1%. A OMS iniciou uma consulta pública, que termina a 1 de junho, para rever pela primeira vez em 15 anos as suas orientações sobre o consumo destes ácidos gordos prejudiciais para a saúde e que se encontram em muitos alimentos. As novas diretrizes baseiam-se na dieta individual e não no consumo médio de calorias da população. A proposta da Organização Mundial de Saúde é que, nas crianças e nos adultos, as gorduras saturadas devem diminuir para menos de 10% da energia total ingerida e não devem ser aumentadas se a percentagem já é menor. Quanto às gorduras “trans”, devem ser reduzidas para menos de 1% das calorias consumidas e não devem aumentar se a percentagem é menor. De acordo com a OMS, ambos os ácidos gordos devem ser substituídos pelas gorduras polinsaturadas, as mais saudáveis, e nas quais se incluem as gorduras omega-3 e omega-6, essenciais para o crescimento das células e o funcionamento do cérebro. As gorduras saturadas podem encontrar-se na manteiga, no leite, na carne, na gema de ovo, no chocolate, na manteiga de cacau, no coco ou no óleo de palma. Os ácidos gordos “trans” podem produzir-se industrialmente, através da hidrogenação parcial de óleos vegetais e de peixe, mas também de forma natural na carne e no leite de animais ruminantes, como vacas, ovelhas, cabras e camelos. Este tipo de gordura, quando gerada industrialmente, existe em bolachas, bolos, aperitivos, alimentos pré-embalados e no óleo de fritar. |