Obesidade infantil piorou nos países desenvolvidos 792

23 de Setembro de 2016

O Global Burden of Disease 2015, que avaliou, junto de 188 países, o cumprimento das várias medidas de saúde, que constam nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), concluiu que os países estão a ter dificuldades em reduzir a obesidade infantil e o consumo de álcool.

O relatório mostra inclusivamente que o excesso de peso infantil «piorou consideravelmente» nos países desenvolvidos.

No caso português, apesar dos bons resultados gerais, destacando-se pela positiva indicadores relacionados com a saúde infantil, supressão de défices nutricionais ou cobertura universal dos cuidados de saúde, ainda existem alguns desafios. «Os casos mais preocupantes são aqueles do VIH sida (índice SDG=37) e do excesso de peso/obesidade infantil (índice SDG=40). Estas duas áreas necessitam, claramente, de um maior investimento, sobretudo no que se refere à prevenção», considera José das Neves, investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S, no Porto) que colaborou neste estudo reunindo e tratando os dados nacionais.

De acordo com o jornal “Público”, para que o mundo consiga atingir as ambiciosas metas definidas nos ODS em 2030, é preciso manter os ganhos obtidos e, em alguns casos, tomar medidas para acelerar os progressos e, por outro lado, mobilizar recursos adicionais para reparar e reverter os maus resultados em alguns indicadores.