Decorreu na noite da passada terça-feira, dia 27 de setembro, a 3.ª edição das Nutri Sessions, intitulada “Ato do Nutricionista: Que Impacto no dia a dia dos Profissionais”.
Moderado por Paulo Silva, diretor da revista VIVER SAUDÁVEL, e Inês Marujo, coordenadora editorial, o webinar assistido por cerca de 200 espectadores contou com a presença da bastonária da Ordem dos Nutricionistas (ON) como key speaker. “O Ato do Nutricionistas não é mais nem menos que o nosso ADN”, garantiu Alexandra Bento, numa intervenção que também serviu de balanço para os principais avanços recentes da profissão.
São várias as razões que servem de definição deste ato, explicou a bastonária da ON, para de seguida reforçar que todas podem ser englobadas numa ideia-chave: trata-se de “uma razão preponderante de interesse público”. Enquanto profissional de Saúde, a regulação dos nutricionistas “é determinante, nomeadamente quanto a más práticas e prestações de serviços relacionados com a alimentação e nutrição dos indivíduos”, disse.
O ato do nutricionista deixa “preto no branco” a definição dos profissionais, permitindo a continuação de um “percurso de afirmação da profissão que tem e terá sempre um peso determinante na saúde da população”, continuou Alexandra Bento, ao destacar o artigo 5.º como o “mais emblemático” de todo o documento.
“Estamos todos legitimados”
Seguiu-se na programação um espaço de debate que procurou aprofundar o ato, aprovado em janeiro deste ano. “Sempre considerei importante lançar a discussão sobre quem somos e o que fazemos. Este documento não oculta nem esquece outras áreas de atuação que por vezes não são reconhecidas, como a alimentação coletiva e restauração”, destacou Helena Ávila, diretora de qualidade na UNISELF – Sociedade de Restaurantes Públicos e Privados. A responsável salienta a “relação entre empregadores, clientes, pares e outros profissionais”.
Já Patrícia Almeida Nunes, diretora do Serviço Dietética e Nutrição do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, assegura que particularmente na sua experiência na área clínica, o ato não modificou o seu trabalho ou a relação com outros profissionais. “Não sentimos nada de novo, mas foi um passo importante para sedimentar a profissão e as nossas competências em algumas áreas que ainda não consideradas frágeis”, sustentou.
“Neste momento estamos todos legitimados para sermos aquilo que somos, profissionais de extraordinária competência e qualidade”, garantiu Raquel Ferreira. A coordenadora do NEQA – Núcleo de Educação e Qualidade Alimentar da CM Sintra explicou que “não é preciso um papel, mas ajuda e reforça para que todos estejam despertos para o poder e capacidade que temos de intervir na nossa população”.
Poderá ler a cobertura completa do webinar “Ato do Nutricionista: Que Impacto no dia a dia dos Profissionais” na próxima edição da revista VIVER SAUDÁVEL, no mês de outubro.