A entrada no ensino superior é uma autêntica odisseia em busca do saber, da aprendizagem e consolidação de todo o conhecimento. No entanto, será suficiente uma vida universitária focada somente no estudo? Todos os que, como nós, passam por esta experiência, entendem que o ensino universitário vai muito além das aulas, dos apontamentos, dos livros, trabalhos e exames. De todas as atividades entre as quais nos podemos dividir, o associativismo desempenha um papel fundamental entre a comunidade estudantil, envolvendo os alunos em diversas atividades, promovendo a comunicação, a interação, a troca de ideias e a formação de novos projetos, oferecendo uma oportunidade única de desenvolvimento e enriquecimento pessoal. A comunicação e a interação entre estudantes da mesma área propiciam a troca de ideias e a formação de novos projetos, daí a grande importância do associativismo na formação de associações, como núcleos de estudantes ou até mesmo a nível nacional, como a Associação Nacional de Estudantes de Nutrição (ANEN), que tem por base a partilha de ideias, a ampliação do curso e a formação de novos projectos entre os vários alunos de ciências da nutrição do país. Salienta-se o papel crucial de todas estas associações na representação de toda a comunidade estudantil e na organização de eventos para os alunos, que por sua vez são bastante rigorosos e exigentes. A participação voluntária neste tipo de organizações oferece uma oportunidade única de desenvolvimento pessoal e experiências vantajosas e enriquecedoras para o futuro. Em suma, a participação nestas associações é muito importante para a nossa formação, uma vez que aí aprendemos a presidir, dirigir e concretizar atividades, a trabalhar em equipa, colocamos em prática tudo aquilo que aprendemos na teoria e estabelecemos contactos com diversos profissionais e entidades sociais. Além disso, aprendemos várias formas de interagir com os outros, o que é fundamental para um nutricionista, uma vez que no futuro o seu trabalho é na maioria das vezes efetuado em equipas multidisciplinares. Tudo isto culmina numa maior integração na profissão e assim a possibilidade de nos podermos tornar melhores profissionais. Gilberto Maia Santos, Rafael Torres e Rita M. Oliveira |