Fazer o bem. Que mal tem? 1200

A experiência académica de um jovem estudante pode ser enriquecida de várias formas. Poderá ser, por exemplo, através do associativismo, de atividades extracurriculares ou através de voluntariado.

O tempo despendido pelos jovens no voluntariado dá possibilidade de auxiliar uma comunidade, como também de experienciar vários acontecimentos que o farão ver as situações através de uma nova perspetiva. Este desenvolve o espírito cívico e permite o crescimento pessoal e profissional. Por isso, podemos dizer que torna um jovem numa pessoa mais responsável e preocupada com a sociedade em que está inserido e não só consigo próprio.

São notadas algumas diferenças no momento em que um indivíduo que pratica voluntariado exerce a sua profissão. O voluntário habitualmente tem uma visão diferente, uma vez que tem experiência de campo. Eventualmente poderá não ser na sua área, no entanto, a aprendizagem realizada durante esse tempo pode ser adaptada à realidade da sua profissão.

A prática do voluntariado possibilita o bem-estar social e, por vezes, a resolução de vários problemas de forma a contribuir para a progressão de dada situação ou da população. Especificamente na área da saúde, o voluntariado ganha uma nova dimensão, uma vez que os cuidados de saúde básicos nem sempre são acessíveis a toda a população.

O voluntariado é uma experiência muito aconselhável, independentemente da área ou da idade. Trata-se de uma experiência única que pode trazer-nos muitas vantagens e aos outros, mudando a vida de quem a pratica. Devemos dar-nos a possibilidade de expandir horizontes e criar impactos positivos nas nossas vidas e na de terceiros.

Ana Rita Inácio e Raquel Freitas

Direção da ANEN