14 de dezembro de 2016 Desde ontem que as embalagens de alimentos têm de apresentar obrigatoriamente informação nutricional mais detalhada nos seus rótulos. Contudo, esta medida não é suficiente para clarificar os consumidores acerca dos benefícios ou malefícios de determinado alimento, no entender dos nutricionistas. «A rotulagem é um passo fundamental para fazer melhores escolhas, mas não é suficiente. A literacia nutricional das pessoas não é suficiente para interpretar a informação. Tem de haver educação», destaca Nuno Borges. No entender do nutricionista, o ideal seria qualificar os alimentos com “semáforos”, o que já é feito por algumas empresas, lê-se numa notícia avançada pelo “DN”. De acordo com um estudo feito pela DECO, os consumidores preferem a apresentação dos nutrientes em forma de semáforo para os classificar. Para Lillian Barros, também ela nutricionista, a alteração dos rótulos veio «uniformizar» e tornar mais fácil a leitura dos mesmos. «Mas estes ainda causam confusão», conclui. No entender desta profissional, o semáforo «seria mais útil e mais percetível». «A pessoa sabe que, se o alimento tiver muitos vermelhos, não é bom». |