A nova diretora-geral da Saúde foi escolhida pelo ministro da Saúde, depois de a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) não ter conseguido três candidatos com mérito para apresentar ao Governo.
Segundo documentos que constam no ‘site’ da CReSAP, uma vez que com a repetição do concurso não foi possível chegar a uma lista de três nomes de “candidatos com mérito” para propor ao Governo, o ministro da Saúde pôde escolher quem nomear, desde que reunisse o perfil definido pelo aviso de abertura.
Antes de designar Rita Manuel Sá Machado Duarte, Manuel Pizarro solicitou à CReSAP a respetiva avaliação, tendo a comissão considerado o currículo adequado para o cargo.
“As informações contidas no curriculum vitae e no questionário de autoavaliação evidenciam competências técnicas e profissionais que sustentam uma apreciação positiva para o desempenho do cargo em causa”, refere o parecer da CReSAP, citada pela Lusa.
A abertura de procedimento concursal de recrutamento para o cargo de diretor-geral da Saúde foi solicitado pelo ministro da Saúde. O procedimento concursal deu entrada na CReSAP em 03 de maio deste ano e o aviso inicial de abertura publicado em Diário da República no início de junho.
O concurso foi novamente aberto para repetição em 21 de julho de 2023, mas a CReSAP não conseguiu ter três candidatos com mérito para a indicar ao ministro da Saúde, pelo que a escolha da nova diretora-geral da saúde acabou por ser de Manuel Pizarro.
Rita Sá Machado, médica e conselheira da Organização Mundial de Saúde na área da saúde e migrações, vai assumir o cargo de diretora-geral da Saúde por um período de cinco anos.