Lisboa, 25 de novembro de 2019 – A Baxter acaba de pré-lançar uma nova bolsa de Nutrição Parentérica (NP) tricompartimentada de última geração, que combina uma formulação de elevado teor proteico com um baixo teor de glucose, resultando na menor relação energia/azoto disponível em bolsas tricompartimentadas [i]-[ii]-[iii]. Contém ainda uma emulsão lipídica à base de azeite associada a menos infeções, e com mais de 20 anos de evidência clínica comprovada.
A nova bolsa de NP foi desenhada de acordo com as recomendações atuais que preconizam um maior aporte proteico, tão importante na fase aguda dos doentes críticos, cirúrgicos e oncológicos. Esta bolsa, vem ao encontro das recomendações atuais de aumentar o aporte proteico minimizando o risco de overfeeding na fase aguda de doentes críticos, cirúrgicos e oncológicos. Esta bolsa vem, assim, revolucionar a terapia nutricional e juntar-se ao vasto portfólio de soluções de Nutrição Parentérica da Baxter com o objetivo de dar resposta às necessidades nutricionais únicas de cada doente.
No campo da nutrição no doente crítico, a terapia nutricional deve assentar nos pilares da personalização e monitorização e ser dinâmica ao longo da recuperação do doente. O suporte nutricional, integrado na estratégia terapêutica do doente crítico ao longo das diferentes fases, está associado a melhorias da condição metabólica, diminuição da morbilidade e otimização do sucesso da reabilitação a longo prazo. Em qualquer das situações, deve ser feita progressão gradual no volume diário administrado e realizada monitorização eletrolítica e clínica apertada equacionando de forma personalizada o risco de overfeeding/ refeeding.
A avaliação do estado proteico é particularmente importante no doente cirúrgico, já que este serve como preditor da cicatrização de feridas e complicações cirúrgicas.
No caso do doente oncológico, a intervenção nutricional tem tido um papel importante no tratamento paliativo e, neste sentido, a NP poderá ser utilizada quando a esperança de vida é superior a um a três meses e em situação de falência intestinal, assim como quando a via oral/sonda não é viável ou suficiente e a melhoria da qualidade de vida e funcionalidade é expectável. A sua escolha vai sempre depender de fatores como o prognóstico, estado nutricional e tipo de tratamento.
Apresentando um aporte proteico adequado em menor volume, sem risco de sobrealimentação, a nova bolsa permite evitar a sobrecarga de fluidos nos doentes.
Atualmente, cerca de 40% dos doentes hospitalizados estão desnutridos ou em risco nutricional devido à sua condição clínica. A desnutrição tem um impacto direto e muito significativo quer nos resultados clínicos, quer nos sistemas de saúde, estando diretamente relacionada com um aumento da taxa de infeções, a diminuição da qualidade de vida do doente, o comprometimento de outros tratamentos farmacológicos, o aumento da morbilidade e mortalidade, um tempo de internamento mais alargado e o aumento dos custos de saúde. A administração de uma terapia nutricional implica a avaliação do estado nutricional do doente através da realização de uma história clínica cuidada e do uso criterioso de testes de laboratório de modo a poder ajudar a determinar o prognóstico.
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[i] OLIMEL N12 SmPC, 2018.
[ii] SmofKabiven SmPC, 2017.
[iii] Cai W et al. Nutrients 2018 June 15;10(6).