A Nestlé anunciou os planos da empresa “para apoiar e acelerar a transição para um sistema alimentar regenerativo, aquele que visa proteger e restaurar o meio ambiente, melhorar os meios de subsistência dos agricultores e também o bem-estar das comunidades agrícolas”.
Para atingir este objetivo, a Nestlé está a trabalhar com a sua rede de parceiros de mais de 500.000 agricultores e 150.000 fornecedores, para em conjunto, promover práticas agrícolas regenerativas como peça central do sistema alimentar.
Entre as práticas agrícolas regenerativas que a Nestlé pretende promover, encontra-se o aumento da biodiversidade, a conservação do solo, a regeneração dos ciclos da água e a integração da pecuária.
Para que isso aconteça, a Nestlé vai investir cerca de 1,1 mil milhões de euros nos próximos cinco anos para estimular práticas de agricultura regenerativa em toda a cadeia de fornecimento da companhia.
“Sabemos que a agricultura regenerativa desempenha um papel fundamental na melhoria da saúde do solo, restaurando os ciclos da água e aumentando a biodiversidade no longo prazo. Esses resultados formam a base da produção sustentável de alimentos e, principalmente, dão um contributo decisivo para alcançarmos as nossas ambiciosas metas climáticas”, explicou Paul Bulcke, Chairman da Nestlé, citado em comunicado divulgado.
Esta decisão tem também como objetivo alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, até 2030.
Para além disso, a Nestlé pretende lançar em novembro, uma nova plataforma de formação para atrair e formar a próxima geração de agricultores. Esta vai estar sob o mote “Generation Regeneration“, com foco nos agricultores, nos jovens, nos consumidores e nos seus próprios colaboradores.
Também em Portugal, a Nestlé está a atuar de forma clara para promover sistemas alimentares regenerativos, como é o exemplo das papas Cerelac, feitas com trigo do Alentejo, da nova bebida vegetal Wunda com proteína de ervilha amarela, ou o Nestum Mel que apoia a apicultura nacional.
Para além disso, plantou 1000 árvores nos concelhos de Oeiras e Cascais e até final de 2021 está prevista a plantação de mais 1000 árvores, com o objetivo final de plantar uma árvore por colaborador.