21 de dezembro de 2017 O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse ontem que este ano a dívida do setor da saúde não será superior à de 2016 e destacou que com o Governo que integra tem aumentado o número de profissionais de saúde. «No final deste ano, a dívida da saúde não vai ser superior à do ano passado», afirmou Mário Centeno, numa audição no Parlamento, perante os deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social. Em outubro, o ministro da saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou no parlamento a transferência de 1,4 mil milhões de euros para regularizar a dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a fornecedores externos. Em setembro, a dívida a fornecedores na área da saúde ascendia a 2.072 milhões de euros, dos quais mais de 900 milhões eram referentes a pagamentos em atraso (acima de 90 dias). Já até final do ano, disse então o responsável pela saúde, haverá um reforço de 400 milhões de euros para os hospitais. O ministro Mário Centeno falou também ontem do número de trabalhadores da saúde, tendo destacado por duas vezes o aumento destes profissionais face aos que existiam tanto em 2014 como em 2015. Segundo o governante, trabalham hoje no setor da saúde mais de 125 mil pessoas, «mais seis mil do que no mesmo mês de 2015 e mais nove mil do que em 2014». Por categorias, face ao final de 2014, Centeno disse que há hoje mais 10% de médicos, 13% de médicos internos, 11% de enfermeiros, 6% técnicos de diagnóstico e 4% de assistentes operacionais (auxiliares de ação médica). |