Metade das pessoas com disfunções da tiroide sofrem sem um diagnóstico 426

25 a 31 de maio | Semana Internacional da Tiroide

● Confusão com os sintomas impede deteção atempada

● Impacto faz-se sentir na saúde de todos, incluindo das mães e dos bebés

● Uma vez que o iodo é o principal combustível para alimentar a produção de hormonas tiroideias é importante que os seus níveis sejam adequados

Fadiga, sonolência, sensibilidade ao frio, ganho de peso, depressão. Estes são alguns dos sintomas de uma das mais frequentes disfunções da tiroide, o hipotiroidismo que, por serem comuns a tantos outros problemas de saúde, impedem muitas vezes um diagnóstico atempado. É para eles que se alerta, em mais uma Semana Internacional da Tiroide, que aproveita para realçar a importância que a pequena glândula em forma de borboleta tem para a saúde de todos, incluindo as mães e os seus bebés.

Estima-se que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas por disfunções da tiroide, que ocorrem quando a glândula da tiroide não funciona adequadamente 1,2. E as estimativas apontam também para a existência de até 50% das pessoas com estas disfunções sem diagnóstico pelo facto de os sintomas serem comumente confundidos com os de outras doenças3, o que impede as pessoas de viverem as suas vidas ao máximo, inclusive em marcos importantes, como constituir família.

As boas notícias, segundo João Jácome de Castro, Presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) são: “apesar de estimarmos que, na Europa, cerca de 3% dos adultos sofram com hipotiroidismo, a mais comum das disfunções da tiroide, se estes doentes forem diagnosticados e tratados corretamente poderão ter uma vida completamente normal.”

É, por isso, importante, por um lado, fazer um diagnóstico na presença de sintomas e, por outro, perceber junto de quem tem o diagnóstico, como decorreu todo o processo, como tem sido viver com os sintomas, de que forma é a adesão aos tratamentos, traçando o cenário do que é o hipotiroidismo em Portugal, que é, aliás um dos grandes objetivos do inquérito anónimo, agora lançado pela Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), e que se encontra disponível aqui: https://www.questionpro.com/a/TakeSurvey?tt=vC7vsGpHmkq5RCNGxsIbHA%3D%3D&lcfpn=false.

Este ano, a Semana Internacional da Tiroide reforça a importância da atenção que deve ser dada aos níveis de iodo da população, essenciais que são para a produção de hormonas da tiroide, em especial antes, durante e depois da gravidez.

João Jácome de Castro explica que, “uma vez que o iodo é o principal combustível para a produção de hormonas tiroideias, o seu défice pode acarretar alterações funcionais de diferentes graus de gravidade, podendo inclusivamente comprometer a produção de hormonas tiroideias e levar a disfunções graves.”

A tiroide concentra 99% do iodo disponível no organismo, pelo que a depleção de iodo é a causa maior de patologia tiroideia. “Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde já emitiu, inclusive, uma norma de orientação clínica acerca da suplementação de iodo em grávidas, na qual recomenda a ingestão de iodo, sob a forma de iodeto de potássio, a todas as mulheres em pré-conceção, grávidas ou em amamentação, exatamente para combater esta falha e evitar problemas maiores,” sublinha o Presidente da SPEDM.

Para que as pessoas avaliem se têm os sintomas desta doença está ainda disponível, online, um Avaliador de Sintomas (https://www.thyroidaware.com/pt/resources/symptoms_checker.html), criado com o apoio de profissionais de saúde e da Merck.

1 Taylor PN, et al. Global epidemiology of hyperthyroidism and hypothyroidism. Nat Rev Endocrinol 2018;14:301–16.

2 Mendes D, et al. Prevalence of undiagnosed hypothyroidism in Europe: a systematic review and meta-analysis. Eur Thyroid J 2019;8:130–43.

3 American Thyroid Association. Hypothyroidism. Disponível em: https://www.thyroid.org/hypothyroidism/. Acedido em abril 2021.

Sobre a Semana Internacional da Tiroide

Este é o 13º ano em que se assinala, em Portugal, a semana internacional da tiroide. Uma iniciativa apoiada pela Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) e pela Merck.

Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia, que opera nas áreas de Healthcare, Life Science e Electronics. Cerca de 52.000 colaboradores trabalham para marcar uma diferença positiva em milhões de vidas de pessoas, todos os dias, criando formas de viver mais felizes e sustentáveis. Desde tecnologias avançadas de edição de genes e descobertas únicas de formas de tratar as doenças mais desafiantes, até ao desenvolvimento da inteligência dos dispositivos – a Merck está em todo o lado. Em 2020, a empresa gerou vendas de 17,5 mil milhões de Euros nos países onde atua.
A exploração científica e empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Tem sido assim que a Merck prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua a ser o acionista maioritário do grupo de empresas cotado em bolsa. A Merck detém os direitos globais sobre o nome e a marca Merck. As únicas exceções são os Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa atua como EMD Serono em Healthcare, MilliporeSigma em Life Science e EMD em Electronics.