O Presidente da República escusou-se na quarta-feira (22) a comentar a escolha do novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que o importante é garantir a sua modernização para “corresponder às necessidades e anseios dos portugueses”.
No dia em que o Governo anunciou que o médico António Gandra d’Almeida será o substituto de Fernando Araújo como diretor executivo do SNS, Marcelo Rebelo de Sousa, de visita a Itália, rejeitou pronunciar-se “sobre escolhas do Governo e decisões governativas de substituição de responsáveis administrativos”, ainda que admitindo conhecer “a pessoa”, pois até já teve a ocasião de o condecorar.
“Eu sobretudo acho importante o seguinte: é importante que neste domínio muito sensível que é a saúde haja a preocupação – que acho que é do maior número dos portugueses – de se avançar com aquilo que é fundamental, que é a gestão do Serviço Nacional de Saúde, garantindo que a sua modernização e adaptação às circunstancias possa corresponder às necessidades e aos anseios dos portugueses, uma vez que o SNS é a coluna dorsal, é o pilar mais importante do sistema de saúde em Portugal”, disse, citado pela Lusa.
Médico António Gandra d’Almeida é o novo diretor executivo do SNS
O Ministério da Saúde anunciou que escolheu o médico António Gandra d’Almeida para substituir Fernando Araújo como diretor executivo do SNS e adiantou que o tenente-coronel tem uma vasta experiência em emergência médica.
O substituto de Fernando Araújo, tem 44 anos, é tenente-coronel médico dos quadros permanentes do Exército português e licenciou-se na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.