Investigadores de Inglaterra acreditam que as populações de países com uma menor disponibilização de frutas e vegetais correm um maior risco de apresentarem níveis de pressão arterial elevada.
James Bentham, da Universidade de Kent, e Linda Oude, da Universidade Cambridge, analisaram tendências no abastecimento de 400g frutas e legumes por dia para diminuir o risco de problemas graves de saúde, entre 1975 e 2015, em 159 países.
Através da análise da associação com a pressão arterial sistólica, diastólica e elevada, os resultados mostram que “o aumento da disponibilidade de frutas e vegetais resultou em níveis inferiores de pressão arterial elevada, nacionalmente”, cita a New Food Magazine, que deu conta deste estudo e falou com os investigadores.
Mais de metade dos países analisados não tem acesso a frutas e vegetais suficientes, “um problema particular” em países com baixos rendimentos. Os investigadores garantem que estes resultados reforçam a necessidade “urgente” de políticas nacionais e internacionais em prol de uma maior produtividade de frutas e hortaliças que signifiquem um abastecimento sustentável.