A coligação Aliança Democrática (AD), que junta o PSD, o CDS e o PPM, venceu as eleições legislativas deste domingo (10), com 76 deputados eleitos, a que se juntam três oriundos da Madeira, onde o PPM não concorria.
Com quatro lugares por distribuir – dois pelo círculo eleitoral da Europa e outros dois do círculo eleitoral de fora da Europa – a vitória da AD não foi expressiva (mais seis eleitos que em 2022) e pouco se distanciou do PS, o maior derrotado da noite, ao perder 42 deputados. Também a CDU perdeu representação (menos 2 assentos).
Em sentido inverso, o Chega disparou com mais 36 deputados, e o Livre quadruplicou a sua votação, ao passar de um para quatro eleitos. A IL, o BE e o PAN mantiveram a mesma representação de há dois anos. Espera-se a constituição de um Governo minoritário que junte a AD e a IL durante os próximos quatro anos.
O que defende a AD?
Tal como a VIVER SAUDÁVEL havia já noticiado na passada semana, aquando da análise de todos os programas eleitorais dos partidos com assento parlamentar, a AD tem como prioridade programática na área nutricional o alargamento das consultas de Nutrição nos Centros de Saúde.
Para a coligação, é importante motivar, apoiar e congregar o espírito ético e profissional dos Nutricionistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), integrando-os num novo Plano de Motivação dos Profissionais de Saúde para valorizar os recursos humanos do Estado, numa altura em que muitos fogem para o setor privado.
A ponderação de um maior acesso nutricional por parte dos bebés, através da redução do IVA alimentar para a taxa mínima em produtos relacionados aos mais novos, também consta no programa eleitoral.
Quer financiar programas de investigação relacionados com as características nutricionais distintivas da produção portuguesa face aos concorrentes e, no campo da “economia do mar”, promete uma valorização de subprodutos na produção de nutrientes.
No que às Ordens Profissionais e associações representativas diz respeito, espera promover uma abordagem específica relativamente à retenção de jovens profissionais de saúde no sistema de saúde português. Aceda ao programa completo da Aliança Democrática aqui.
