ISPUP lança concurso para sensibilizar escolas para a prevenção das alergias 968

O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) lançou um desafio aos alunos das escolas do 1º ao 3º ciclos do ensino básico e do secundário a participarem num concurso dedicado ao tema das alergias.

O concurso está a ser dinamizado no âmbito do AlergiaPT, e tem como objetivo contribuir para uma maior sensibilização da importância do tema na comunidade escolar.

Para isso, as escolas vão receber, no próximo ano letivo, formação sobre alergias alimentares, de forma a prevenir, reconhecer e atuar perante uma situação em que algum estudante venha a ter uma reação anafilática.

Depois, pretende-se incentivar os alunos a apresentarem, através das redes sociais, trabalhos relacionados com a tolerância à alergia, a prevenção de alergias graves e a melhoria da qualidade do ar. Os melhores trabalhos serão premiados.

O concurso tem três modalidades, dirigidas aos estudantes do 1º ciclo, do 2º e 3º ciclos, e do secundário: “O Detetive Alergias”, “Alergia Social”, e “TikTok e AlergiaPT”.

O concurso foi lançado e encontra-se aberto até ao dia 31 de março de 2022.

Vão ser atribuídos prémios aos dois melhores trabalhos dos alunos de cada um dos diferentes níveis de ensino. Os prémios vão ser entregues na sessão de encerramento do projeto AlergiaPT, no dia 4 de maio de 2022.

De acordo com o portal da Universidade do Porto (UP), esta campanha tem por base o caso “de Natasha, uma adolescente britânica de 15 anos, que morreu numa viagem de avião, em 2016, após ter ingerido uma sandes comprada no aeroporto, que continha um ingrediente alergénio não identificado no rótulo da embalagem”.

Tendo em conta esta situação, o projeto AlergiaPT, pretende igualmente chamar a atenção para o problema das alergias alimentares, que podem levar à morte, se não forem prevenidas.

Para esse efeito, a ISPUP, no âmbito do projeto, compôs “um conjunto de receitas que podem ser confecionadas sem ingredientes alergénios, como o leite e os ovos, e que os cidadãos e as escolas podem usar”.