Investigadores de Singapura desenvolveram uma forma de “imprimir” em 3D vegetais frescos mais nutritivos e saborosos, que podem ser usados em doentes com dificuldades em engolir.
A informação foi divulgada pela Universidade de Tecnologia e Design de Singapura, que colaborou neste projeto com a Universidade Tecnológica de Nanyang, Singapura (NTU Singapura) e do Hospital Khoo Teck Puat (KTPH).
O estudo foi denominado por “3D food printing of fresh vegetables using food hydrocolloids for dysphagic patients“, e contou com a participação de Aakanksha Pant, Amelia Yilin Lee, Rahul Karyappa, Cheng Pau Lee, Jia An, Michinao Hashimoto, U-Xuan Tan, Gladys Wong, Chee Kai Chua and Yi Zhang.
Os alimentos provenientes de impressoras 3D são geralmente feitos a partir de purés e depois impressos e montados em camadas, e destinam-se normalmente para pessoas com disfagia (dificuldade em engolir).
São feitos a partir de alimentos desidratados ou liofilizados, que contém por norma muitos aditivos, e que alteram o sabor, a textura e o aroma, o que os torna desagradáveis para os doentes.
Esta nova forma de criar alimentos a partir de vegetais frescos e congelados preserva melhor a nutrição e o sabor do que outros métodos utilizados até agora.
Esta descoberta é “mais um passo na gastronomia digital”, pois permite atender a prescrições específicas dos dietistas e personalizar a nutrição de uma forma apelativa.
Pode consultar o estudo aqui.