Investigadores de Coimbra apostam na folha de mirtilo para tratamento da esclerose múltipla 989

 

 

27 de novembro de 2018

Um projeto de investigação da Universidade de Coimbra, que aposta na folha de mirtilo para tratamento da esclerosa múltipla, foi contemplado com uma Bolsa do INOV C 2020, financiada por fundos comunitários.

O projeto de investigação da Universidade de Coimbra aposta no potencial terapêutico da folha de mirtilo, um subproduto agrícola desperdiçado, para o tratamento da esclerose múltipla.

«Tendo em vista a criação de produtos nutracêuticos com propriedades neuroprotetoras e neurorregeneradoras para uso terapêutico na Esclerose Múltipla e em doenças do foro neurológico e psiquiátrico, a equipa de investigação encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia de obtenção de compostos fenólicos (CF) capazes de atuar no Sistema Nervoso Central, que estão presentes em elevado teor nas folhas de mirtilo», explica a equipa de investigadores em comunicado.

Com experiência nas áreas de farmacologia, neurologia e fitoquímica, o projeto conta com uma equipa de investigação multidisciplinar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, e o patrocínio da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde CRL (COAPE).

O consórcio INOV C 2020 é liderado pela Universidade de Coimbra e integra «ez parceiros nucleares: o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Pedro Nunes, o ITeCons, o SerQ, a ABAP, a Obitec e o TagusValley.

O INOV C 2020 é um projeto suportado por verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que tem como principal objetivo alavancar ideias de empreendedorismo e inovação na região Centro.

As Bolsas de Ignição do INOV C 2020 foram atribuídas este ano a 15 «projetos de investigação científica com aplicabilidade comercial».