30 de julho de 2018 Na sequência de atribuição de bolsas pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), para investigadores no início da carreira, o organismo de financiamento concedeu 11,5 milhões de euros a oito cientistas e investigadores portugueses para desenvolverem projetos científicos inovadores. Cerca de 7,5 milhões estão reservados para cinco cientistas que trabalham em instituições portuguesas e 4 milhões para três investigadores que vivem no estrangeiro. Entre as várias investigações, vai ser estudada a relação entre o regime alimentar e a saúde cerebral. Face ao avanço das doenças neurodegenerativas, como a Parkinson e a Alzheimer, vai ser alvo de investigação quais os compostos fenólicos, presentes nos alimentos, que chegam ao cérebro e o seu efeito na prevenção e tratamento da inflamação cerebral. O comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, refere que esta bolsa «comprova a excelência dos nossos investigadores». Dos oito cientistas, seis são mulheres: um número «bastante acima da média geral», reforça o comissário, em comunicado de imprensa a que o jornal “Público” teve acesso. A ligação entre a Terra e a vida e a capacidade do cérebro diferenciar objetos de forma rápida e eficiente são alguns dos outros temas vencedores. Este ano, foram atribuídas 403 Bolsas Júnior de um total de 3.170 candidaturas de vários países, no valor de 603 milhões de euros. |