29 de agosto de 2018 O pescado e a fruta em Portugal podem ser fontes de elevado teor de vitamina B2 (riboflavina), mas apresentam valores abaixo da dose diária recomendada (DDR) de vitamina B1 (tiamina), segundo a conclusão do Estudo da Dieta Total (EDT), realizado pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). «Os valores de riboflavina encontrados nas amostras de fruta variam entre 0,020mg/100g no morango e 0,68 mg/100g no figo seco. Nas amostras de pescado, verificou-se que a cavala é a que tem o teor mais elevado em riboflavina, com 26% da DDR por 100g de parte edível, sendo a perca do Nilo, a maruca e o polvo as que menos contribuem para a ingestão desta vitamina», lê-se no documento publicado pelo organismo. Relativamente à tiamina, a maioria das amostras estudadas apresentam valores inferiores a 4,5% da dose diária de referência (DDR), tendo apenas sido «encontrados valores superiores ao LQ (limites de quantificação) nas amostras de laranja e figo seco. Nas restantes amostras de pescado, o teor de tiamina varia entre 4% e 14% da DDR por 100g de parte edível». Foram alvo de estudo 31 amostras do grupo frutos e produtos à base de fruta, bem como 25 amostras do grupo peixe, produtos da pesca, anfíbios, répteis e invertebrados, no período entre 2014-2016, em Portugal. Mais informações sobre o documento “Teores de vitaminas B1 e B2 em frutos e pescado consumidos pela população portuguesa: contributo para o estudo de dieta total” disponíveis aqui. |