O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgou o segundo texto temático relacionado com a alimentação e nutrição e a covid-19, sob o tema “Embalagens alimentares e Covid-19”.
Este texto explica alguns dos procedimentos a adotar para evitar o contágio pelo novo coronavírus através das embalagens e dos produtos alimentares, adquiridos numa ida ao supermercado.
O INSA começa por referir que de acordo com um relatório emitido pela agência norte-americana do medicamento (FDA – Food and Drugs Administration) “atualmente não há evidências de que alimentos ou embalagens de alimentos estejam associados à transmissão do coronavírus devido ao covid-19”, contudo avança que se “pode desinfetar as embalagens e deixá-las secar ao ar, como forma de precaução”.
Outros estudos indicam que “o tempo de sobrevivência do vírus varia de material para material, podendo durar até três dias no plástico e cerca de dois dias no aço, a carga viral deste reduz-se bastante durante esse período”.
Já a Comissão Europeia, num documento sobre “Covid-19 e Segurança Alimentar” garante que “não há evidências de que embalagens contaminadas, expostas a diferentes condições e temperaturas ambientais, transmitam a infeção”.
“No entanto, para lidar com as preocupações de que o vírus presente na pele possa ser transferido para o sistema respiratório (por exemplo, tocando o rosto), as pessoas que manipulam embalagens, incluindo os consumidores, devem seguir as orientações das autoridades de saúde pública sobre boas práticas de higiene, incluindo lavagem regular e eficaz das mãos”, indica o documento da Comissão Europeia.
Para a OMS a “probabilidade de uma pessoa infetada contaminar mercadorias comerciais é baixa e o risco de infetar um pacote que tenha transportado, também é baixo”. Contudo, aconselha a “manter as regras de higiene e lavar as mãos com água e sabão quando se regressa a casa, e novamente quando se termina a tarefa de arrumar as compras”.
Consulte o texto do INSA aqui.