27 de fevereiro de 2018 Um inquérito online promovido pela Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais (Ferlap) revelou que pelo menos 89 estruturas representativas de encarregados de educação entendem que a qualidade e a quantidade das refeições escolares servidas nas cantinas melhoraram, após a publicação de um despacho do Ministério da Educação que previa um maior controlo sobre as mesmas. No seu inquérito às associações de pais, a Ferlap pediu que estas assinalassem qual a situação, no que respeita à qualidade das refeições, antes e depois da publicação do despacho, devendo para o efeito escolher uma opção numa escala que variava entre 1 (muito má) e 10 (muito boa). Analisando os dados discriminados, cedidos pela Ferlap ao “Público”, constata-se que houve uma descida de 5,1% para 1,1% em relação à opção 1 e que o valor em relação à apreciação mais positiva se manteve nos 3,1%. Alargando o leque de modo a assinalar as percentagens recolhidas entre os valores 7 e 10 da tabela (qualidade boa ou muito boa) verifica-se que houve uma subida de 33,7%, antes do despacho, para 39% depois deste diploma. Se o mesmo exercício for aplicado ao outro extremo da tabela, juntando os valores obtidos pelos valores 1 e 2 (muito má e má), constata-se uma descida de 10,6% para 2,2%. Já no que respeita à quantidade das refeições a evolução pela positiva é mais acentuada. Numa escala de 1 (muito pouco) a 5 (excessivo) verifica-se que o valor mais negativo recolheu 5,3% das apreciações quando a questão era avaliar a quantidade antes do diploma, mas que não foi selecionado por nenhuma das associações de pais na apreciação pós-diploma. Mas há ainda 8,4% das associações de pais que consideram que a comida continua a ser insuficiente. No que respeita à apreciação que as refeições estão bem servidas passou-se de 27,4% para 35,8%. |