30 de agosto de 2018 Inglaterra vai proibir a comercialização de bebidas energéticas à base de cafeína a crianças e adolescentes. Trata-se de uma medida do governo britânico, que pretende controlar o comportamento dos alunos nas salas de aula. Vários alertas têm sido lançados pelo ministério da Saúde de Inglaterra sobre os problemas inerentes ao consumo excessivo destas bebidas, que vão desde dores de cabeça a problemas de sono e digestão Há ainda a preocupação de que estas bebidas sejam «um combustível para a hiperatividade das crianças», segundo o sindicato de professores do Reino Unido, National Association of Schoolmasters Union of Women Teachers, NASUWT. Uma tese também apoiada pelo Centre for Translational Research in Public Health da Universidade de Teesside, que revelou que uma em cada três crianças consumia regularmente estes produtos. Já em 2014, um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Europa dava conta das «consequências negativas do consumo entre crianças e adolescentes, incluindo efeitos nos sistemas neurológico e cardiovascular, que podem causar dependência física e vício», citado no jornal “The Guardian”, a que o jornal “Diário de Notícias” teve acesso. Em Portugal, um artigo da revista da Sociedade Portuguesa de Pediatria de 2017 concluía que os adolescentes portugueses consumiam demasiadas bebidas energéticas. A proposta de Theresa May sobre a implementação da lei será revelada hoje, onde se definirá o limite de idade para a proibição de vendas destas bebidas, que poderá ser 16 ou 18 anos. |