O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 2 e 16 de novembro, um dos valores mais altos desde 23 de fevereiro. Houve uma subida de 50 cêntimos em relação à semana anterior, passando a custar 209,98 euros. Os douradinhos, os cereais e os medalhões de pescada tiveram as maiores subidas da semana.
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares na última semana fica 26,35 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Os douradinhos (mais 16%), os cereais (13%), os medalhões de pescada (11%) e o atum posta em óleo vegetal (11%) fazem parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. No entanto, de 23 de fevereiro a 16 de novembro, o destaque vai o açúcar branco (51%), a polpa de tomate (51%) e a laranja (47%).
A Deco explica que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.