14 de agosto de 2018 A hipertensão e o colesterol são as principais doenças dos utentes inscritos nos centros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). De acordo com o documento Perfil Regional de 2017, formulado pelo Departamento de Saúde Pública da ARSLVT, 21,1% da população da região tem hipertensão e 17,8% possui alterações do metabolismo lipídico, como é o caso do colesterol. Estes valores são, em ambos os casos, inferiores à média nacional, que se situa nos 22,2% e 21,3% respetivamente. O sexo feminino lidera as tabelas dos registos destes dois problemas de saúde, com 22,6% face aos 19,5% no caso da hipertensão e, relativamente às alterações lipídicas, com 18,7 contra 16,8%. Em declarações à agência “Lusa”, o presidente da ARSLVT, Luís Pisco, refere que estes dados revelam «o desempenho dos profissionais de saúde ao nível da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias crónicas que se traduz num impacto positivo no “peso” que a morbilidade tem na população da região». A ocupar outras posições de destaque no ranking regional, encontram-se as perturbações depressivas, a diabetes e a obesidade, ainda que os valores estejam abaixo da média nacional. Esta análise teve por base os registos de morbilidade realizados pelos médicos de família da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), em dezembro de 2016. |