GSK e APMGF investem na literacia em saúde com o lançamento da campanha de sensibilização “ZONA: Antecipe-se!” 555

Mais de 90% dos adultos são portadores do vírus que causa a Zona, que tende a reativar-se após os 50 anos[1,2]. Em parceria com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a GSK acaba de lançar a campanha de sensibilização “ZONA: Antecipe-se!”. O objetivo é contribuir para o aumento da literacia em saúde da população portuguesa, ao informar sobre os riscos da doença e os comportamentos a evitar e adotar para uma vida mais longa e com melhor qualidade de vida. Mais informação sobre a iniciativa está disponível em: www.porumavidainteirapelafrente.pt.

“Com o aumento da idade e/ou determinadas condições clínicas que enfraquecem o nosso sistema imunitário, este fica mais suscetível à reativação do vírus que causa a varicela, que por sua vez provoca a Zona. Uma em cada três pessoas está em risco e, por isso, é importante informar a população sobre a doença”, defende Nuno Jacinto, presidente da APMGF.

Segundo o estudo “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?”, uma iniciativa da GSK e da APMGF, 53% da população portuguesa com mais de 50 anos não conhece os fatores de risco associados à doença, 16% não conhecem os sintomas e 28,6% não sabem qual é a faixa etária mais vulnerável ao seu aparecimento.

“Com esta iniciativa pretendemos informar os portugueses, em particular os maiores de 50 anos, para a importância de se antecipar à Zona e seus sintomas, que podem ser altamente incapacitantes e ter um enorme impacto na qualidade de vida. É, também, um investimento que demonstra todo o empenho e compromisso da GSK em ser um ator ativo e responsável no contributo para a literacia em saúde em Portugal”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK Portugal.

A campanha vai estar disponível em televisão, plataformas digitais e redes sociais, durante os próximos meses.

A Zona, também conhecida por Cobrão ou Herpes Zoster, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster.[2] Depois de uma pessoa contrair varicela, habitualmente durante a infância, o vírus permanece adormecido no corpo desta durante toda a vida, não causando normalmente quaisquer sintomas.[3] Contudo, com o aumento da idade, o sistema imunitário enfraquece naturalmente, o que pode permitir que o vírus varicela-zoster se reative, causando Zona.[2] Inicialmente, a doença pode manifestar-se através da sensação de formigueiro ou dor numa área da pele, de dor de cabeça ou mal-estar geral. Tipicamente, surge ainda, alguns dias mais tarde, uma erupção cutânea (vesículas ou bolhas) apenas de um lado do corpo,[3] mais frequentemente no peito, abdómen ou rosto, podendo também estar presentes em qualquer parte do corpo.[4] Normalmente, os sintomas melhoram após algumas semanas, mas alguns doentes podem sofrer complicações.[3] A complicação mais comum da Zona (30 % dos casos) é a Nevralgia Pós-Herpética (NPH), caracterizada por uma dor incapacitante que pode durar de 3 a 6 meses, podendo em alguns casos persistir durante vários anos. A NPH pode causar ansiedade, depressão e insónia.[3] Outras complicações podem incluir, alterações da pele, envolvimento do olho e problemas de audição.[3]

Referências:
1. Helmuth IG, Poulsen A, Suppli CH, Mølbak K. Varicella in Europe—A review of the epidemiology and experience with vaccination. Vaccine. 2015;33 (21):2406–13;
2. Luis JG et al, Rev Port Med Geral Fam 2021;37:446-5;
3. Simón A, Herpes Zoster e neuralgia pós-herpética. CIM, Ordem dos Farmacêuticos, Outubro 2021, Disponível em https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/publicacoes/e_publicacao_herpes_zoster_final_20749690815f9028ecdf473.pdf consultado em setembro 2022
4. NHS. Shingles. 2021. Disponível em https://www.nhs.uk/conditions/shingles/ consultado em setembro 2022;