Grupo de metabolitos polifenólicos consegue melhorar propriedades da barreira hematoencefálica 1198

Investigadores do grupo de Nutrição Molecular e Saúde da NOVA Medical School descobriu que um grupo de metabolitos polifenólicos, derivados de frutas como mirtilos, amoras, framboesas, não só consegue entrar no cérebro como também melhorar as propriedades da barreira hematoencefálica. Estas descobertas, segundo noticiado no portal da Nova Medical School, demonstram que se está mais perto de compreender os mecanismos moleculares resultantes do consumo de alimentos ricos em polifenóis para a saúde do cérebro.

O estudo publicado na revista científica Food and Function, liderado por Inês Figueira, investigadora pós-doutorada, mostra que “metabolitos polifenólicos são, de facto, acessíveis ao cérebro, um fenómeno que acontece quase imediatamente e durante períodos relativamente curtos (bastando apenas alguns segundos ou breves minutos para se verificar), tanto utilizando modelos celulares da barreira hematoencefálica como após injeção em ratos”, lê-se no portal da instituição. A equipa descobriu ainda que estes compostos podem melhorar as propriedades da barreira hematoencefálica e a sua restritividade, uma característica essencial para impedir que substâncias nocivas entrem no cérebro.

Estas descobertas, apesar de serem necessários mais estudos, poderão ajudar no desenvolvimento de soluções preventivas ou terapêuticas para doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer.