O Governo abriu concurso para 220 médicos, 148 dos quais para especialidades hospitalares, 56 para Medicina Geral e Familiar e 16 para a especialidade de Saúde Pública. Esta informação foi divulgada de acordo com um despacho publicado em Diário da República.
Segundo o despacho, na área da Medicina Geral e Familiar estão identificadas 17 vagas na Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, 14 na ARS Norte, 13 na ARS Centro, sete na ARS Algarve e cinco na ARS Alentejo.
Nas especialidades hospitalares, a que apresenta mais postos de trabalho para preencher é a pneumologia com 13, seguida da ortopedia com nove.
As especialidades de neurologia, ginecologia/obstetrícia, doenças infeciosas, cardiologia e anestesiologia apresentam sete vagas cada e as de gastroenterologia, psiquiatria e radiologia apresentam seis vagas cada.
Medicina intensiva, oftalmologia, oncologia médica, pediatria e urologia apresentam 5 vagas cada, enquanto que otorrinolaringologia, medicina interna, medicina física e de reabilitação, cirurgia geral e anatomia patológica com quatro vagas cada.
Com três vagas cada aparecem as especialidades de dermatovenerologia, endocrinologia e nutrição, nefrologia e psiquiatria da infância e da adolescência.
Com duas vagas para preencher aparece patologia clínica, imuno-hemoterapia, medicina do trabalho e hematologia clínica.
Somente com uma vaga cada, encontram-se as especialidades de cirurgia cardíaca, cirurgia pediátrica, cirurgia torácica, genética médica, imunoalergologia, neurocirurgia, neurorradiologia e reumatologia.
Podem concorrer a este concurso os médicos que sejam detentores do grau de especialista, ou do grau de consultor, numa das áreas de especialização identificadas, integrados na carreira especial médica ou na carreira médica, e sejam detentores de um vínculo de emprego público por tempo indeterminado previamente constituído ou de um contrato de trabalho sem termo.
Este despacho é publicado depois de na semana passada o Governo ter publicado um com 185 postos de trabalho médico nas zonas geográficas do país e especialidades definidas como carenciadas, assim como um despacho que autoriza 435 vagas para médicos de família, 216 das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo, 86 no Norte, 64 no Centro, 34 no Alentejo e 35 no Algarve.