29 de agosto de 2017 As refeições fornecidas aos bombeiros que estiveram a combater os incêndios durante o mês de agosto vão ser avaliadas. O Ministério da Administração Interna ordenou a abertura de um inquérito, depois de vir a público um vídeo que mostra as condições em que a comida foi distribuída a alguns dos bombeiros destacados para os incêndios no centro do país: num saco de lixo encontravam-se sandes, muitas delas sem conteúdo. O inquérito ficará a cargo da Autoridade Nacional de Proteção Civil, no entanto, esta opção do MAI é fortemente contestada pelo presidente da Liga Nacional dos Bombeiros. Em declarações à “Antena 1”, Jaime Marta Soares questiona a isenção da ANPC para promover este inquérito, uma vez que esta é a entidade responsável pelo financiamento das refeições dadas aos bombeiros durante o combate aos fogos. A Proteção Civil deve suportar financeiramente as refeições dos operacionais com os seguintes valores: almoço e jantar (sete euros por refeição), pequeno-almoço, lanche e dois reforços (1,80 euros), num total diário de 21,2 euros por pessoa. O apoio logístico nos locais do combate é da responsabilidade dos bombeiros e das câmaras municipais. O Ministério quer respostas até ao dia 30 de setembro, explica o “Observador” no seu site. |