De acordo com um estudo, publicado na revista Scientific Reports, a exposição do fumo do tabaco pode ter consequências que não são detetadas em gerações futuras.
O trabalho, denominado por “Human transgenerational observations of regular smoking before puberty on fat mass in grandchildren and great-grandchildren”, é da autoria de Jean Golding, Steve Gregory, Kate Northstone, Marcus Pembrey, Sarah Watkins, Yasmin Iles-Caven e Matthew Suderman.
Segundo o estudo “filhos de pais que começaram a fumar regularmente antes da puberdade (< 13 anos) aumentaram a massa gorda durante a infância, adolescência e início da idade adulta”.
Os resultados mostram que se o “avô paterno começou a fumar na pré-puberdade, em comparação com mais tarde na infância (13-16 anos), as suas netas, mas não netos, tiveram evidência de excesso de massa gorda em duas idades: diferença média de mais 3,54 kg aos 17 anos e mais 5,49 kg aos 24 anos”.
Se “os pais dos avós maternos começaram a fumar na pré-puberdade, suas bisnetas, mas não bisnetos, tinham excesso de gordura corporal: mais 5,35 kg aos 17 e mais 6,10 kg aos 24 anos”.
Estas associações não se verificaram com a massa magra.
Pode consultar o estudo aqui.